Existia um vulcão adormecido. Um dia,
cansado da inércia de tempos, começou a entrar em atividade. Lavas quentes,
destruidoras e vorazes começaram a cuspir sua chama incandescente. Por onde
passou deixou um pouco de si, marcando com o seu calor o território, antes
hostil, inóspito e alheio. Hoje habitado por incertezas e esperanças. Há um que
de vontade de ser diferente. Ele segue em frente, com sua lava a queimar por
onde passa. Quem sabe um dia irá encontrar algo que barre sua voracidade? Até que isso aconteça...segue queimando.
Ana Paixão, vulcão incandescente
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